segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Nota de Esclarecimento sobre o qualis da CAPES


A Revista Etos nasceu a partir de estudos e pesquisas da ONG MAR, entidade da sociedade civil e sem fins lucrativos, que está cadastrada no Diretório de Instituições de Pesquisa Científicas Brasileiras (CADI/DI), do pertencente ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Visando ser um periódico de alta qualidade científica, técnica e de redação acadêmica, não prioriza  o qualis como uma vertente de avaliação de qualidade, já que, o mesmo, é um parâmetro que está induzindo periódicos nacionais para adoção de uma padronização internacional, negando desta forma, as normatizações nacionais, em detrimento das internacionais, inclusive do idioma principal de publicação dos trabalhos, que do pátrio, o Português, para o inglês, como sendo o idioma principal.

Por estas razões é que, a princípio, mesmo a Etos adotando um sistema similar ao OJS (Open Journal System), ter máxima qualidade na redação acadêmica e pelo trato científico dos trabalhos submetidos, possuir avaliação ad hoc, DOI, ter indexadores nacionais e internacionais, ser de acesso livre, licença Commons, estar ligada a uma instituição de pesquisa cadastrada no DI/CNPq e possuir um corpo editorial de docentes com Doutorado e Mestrado; ainda não foi atribuído um qualis. Outro critério é ter um quantitativo de publicações de Docentes ligados a programas de pós-graduação Stricto sensu. Porém, a CAPES avalia estes programas e as publicações dos professores integrantes, priorizando qualis elevados, para que o programa pontue e obtenha um excelente índice de avaliação.

Desta forma, esta política da CAPES acaba gerando um ciclo negativo para novos periódicos, que visam sim, atendar as demandas da ciência nacional e para que a sociedade brasileira como um todo conheça esta produção científica e, assim, apoie e incentive a Pesquisa Nacional.

Informamos ainda que, a Etos adotou padrões qualitativos internacionais, para estar atualizada e na ótica global, enquanto periódico científico, mas sem perder seu caráter nacional e de respeito às normatizações e padrões científicos conquistados pelo Brasil. Desta forma, não visamos adquirir status internacional e sim, ser um periódico que valoriza e divulga o conhecimento nacional, acessível à todos.

Esperamos que a política de avaliação CAPES/qualis passe a valorizar o idioma materno, as normalizações nacionais e da qualidade dos trabalhos publicados e dos seus autores - professores/docentes, pesquisadores e demais profissionais que produzem conhecimento e Ciência no Brasil.